Postagens

Eu coloquei o despertador para tocar às 4h30 da manhã e dormi pensando no quanto gostaria de acordar disposta e cumprir meus objetivos do dia. O despertador tocou longe (pois eu não o deixei ao meu lado, como é de costume) e levantei. Peguei-o e voltei para a cama. Senti preguiça, desânimo, eu só queria dormir um pouco mais. Sentei na cama.  4h40.  Peguei o celular, coloquei uma meditação guiada e respirei fundo. Consegui. Fui fazer meu café, me arrumei, comi e fui trabalhar. No caminho, li um pouco.   O dia foi cheio, corrido, encontrei pessoas, conversei, aproveitei ao máximo e me esforcei para estar todo o tempo presente, de corpo e alma. Não me estressei, não critiquei, apenas fui de coração aberto e vivi. Vencemos mais um dia. Força! "Vou reaprender a andar".
É uma dor sem nome, que aperta o peito, que te faz chorar e querer sumir. Você não sabe o porquê, simplesmente dói, como se todo o seu corpo fosse contrair-se, até desaparecer. Mas não se trata de uma dor física, da qual você pode tomar um remédio ou um chá, deitar e esperar passar. É uma dor na alma, que te faz querer ficar só, você e ela, sofrendo juntos.  Em um dia está tudo bem, faz sol, o céu está bonito, os pássaros fazem seu caminho, a vida segue seu ritmo normal, você ri de tudo, não há preocupações ou você não se lembra que elas existem. No outro dia está chovendo e nublado, dentro de você e fora. A vida não faz sentido, você quer ficar só e parece que esqueceu como se sorri. As preocupações e angústias são tudo o que você tem. Nem parece a mesma pessoa do dia anterior. Você não sabe o motivo nem se lembra quando começou, sua vida tem sido apenas um existir diário.  Até quando? Até quando vai doer assim? Não sabemos. Mas vai passar. Sempre passa. F

É sempre bom voltar aqui

Faz tempo que venho tentando criar coragem para tirar o pó desse blog e voltar a escrever. Sempre há alguma (ou muitas) desculpa (s) convincente (s): muitos trabalhos na faculdade e a falta de tempo, falta de criatividade, nenhuma interação e (essa é a melhor) a dificuldade em escrever, já que algumas teclas do notebook estão morrendo. Como você pode perceber, as desculpas esfarrapadas  são muitas. A verdade é que eu coloquei muita cobrança em cima de algo que sempre me fez bem e que eu sempre fiz por prazer. Mas em algum momento eu comecei a me comparar, me cobrar demais e achar que isso (também) não era mais para mim. Eu criei esse blog há 8 anos, inicialmente para falar apenas sobre minhas leituras, que em meados de 2011 eram muito mais do que hoje, infelizmente. Mas pouco tempo depois eu percebi que não queria falar apenas sobre livros, mas sobre a vida e qualquer outra coisa que viesse à cabeça. Foi assim por um tempo, até que as obrigações da vida foram me engolindo e os tex